O mundo corporativo está repleto de metodologias e processos gerenciais, mas eles não tratam dos problemas essenciais nos processos de inovação e de mudança …
Publicado para Gestão de Projetos, em 18 de junho de 2015 18:41h
Como você está gerenciando os projetos de sua empresa, os projetos de sua equipe e até mesmo os seus projetos pessoais? Eles se adequam 100% as melhores práticas do PMBOK? Você está conseguindo encontrar o equilíbrio entre respeito aos seus colaboradores e o respeito ao seu cliente?
Enquanto gerente de P&D, em busca de melhorias e performance da equipe, sempre procurando manter o respeito pelas pessoas (pressão na medida adequada) e pelos clientes (projetos entregues com qualidade, no prazo e no custo), eu me questionava como gerenciar melhor os projetos e as pessoas e acaba esbarrando na necessidade de visão sistêmica e no livro “A quinta disciplina: A arte e prática da organização que aprende” de Peter Senge.
No Coaching fala-se de fechamento de ciclos, encerrar fases da vida, encerrar projetos. Um projeto é um ciclo, ele tem começo meio e fim, e na Gestão de Projetos deveria ser o mesmo, porém colocamos todos eles em um programa e consideramos que os programas são longos e por isso os projetos nunca terminam. E por não terminarem, CPI e SPI vão apenas indicando estouro no prazo e no budget e logo começa o próximo projeto denominado de “a caça as bruxas”. Consequentemente, ao invés de tudo terminar, um outro ciclo se abre: de como se livrar e não fechar o projeto.
Claro que estou falando de coisas que ocorrem em um planeta distante, em Marte, e lá, em Marte, conheci um marciano, chamado Flávio Limberger, CEO da PMCoach, ele me apresentou seu método de trabalho, o Programa PMSHORTCUTS, no qual ele mesclou Project Management e Coaching, adicionado aos seus amplos conhecimentos dos ensinamentos de Dale Carnegie.
Pelas palavras do Flávio:
“O mundo corporativo está repleto de metodologias e processos gerenciais, mas eles não tratam dos problemas essenciais nos processos de inovação e de mudança:
Quando falo em pessoas, penso principalmente nas áreas de negócio, áreas cliente e áreas de suporte da empresa, que em geral não participam diretamente da condução do projeto.
A equipe da PMCoach está capacitada a atuar na criação ou no ajuste de qualquer processo gerencial ou de gestão de projetos, mas está é apenas uma ferramenta parcial, e não trabalho em si. É preciso voltar ao essencial, compreender claramente qual é o benefício que o projeto precisa gerar para a empresa, e este precisar ser o “mantra” que permeia todas as conversas sobre planejamento.
Os artefatos e documentos precisam ser o mais simples possível e não sobrepor a interação humana, a comunicação clara e o bom senso. Eles tem o seu lugar, mas devem permanecer lá!
Ao manter o foco constante no resultado que é esperado pelos gestores da empresa, e muitas vezes estes resultados são financeiros, damos vida ao que Stephen Covey chamava de “ver o fim desde o começo”. E na nossa visão, isto é capaz de replanejar, ajustar e dar nova direção muito rapidamente ao trabalho em um projeto de inovação ou de mudança estratégica, onde a maioria das variáveis de planejamento são constantemente revisitadas e questionadas. É preciso uma abordagem que trate com velocidade do que é essencial e permita deixar todas as pessoas chave que participam do projeto “na mesma página”, e induza, pela sua clareza e simplicidade, a ações práticas e efetivas.
Esta é a premissa que o PMSHORTCUTS utiliza para alinhar os esforços das pessoas para o atingimento das metas comerciais e financeiras da empresa e colocar em prática o mais rápido possível as mudanças chave necessárias para a continuidade, posicionamento ou expansão do negócio.
Na nossa maneira de trabalhar procuramos pelos atalhos ou shortcuts em inglês, que neste contexto podem ser entendidos como tratar das questões elementares de engajamento das pessoas, comunicação concisa (principalmente com os executivos), interação com os níveis de decisão e governança da empresa e aspectos chave de liderança e influência do comportamento humano. E acima de tudo, focar no negócio, e não no processo e metodologia.
Colocamos nossa experiência a serviço da simplicidade, procurando descomplicar entregar resultados práticos para nossos clientes.
Compilamos neste modelo patenteado de gestão o conhecimento obtido nos mais de 15 anos atuando na gestão e facilitação de projeto estratégicos, e nos quase 10 anos participando na docência de cursos preparatórios para a certificação PMP, do Project Management Institute (PMI), de onde obtivemos um nossa visão do contexto e da necessidade prática de muitas das empresas relevantes da região. Também buscamos uma certificação da SBC (Sociedade Brasileira de Coaching) para atuar de maneira efetiva nos processo de coaching.
Com isto elaboramos consultorias pontuais específicas, planos de treinamentos personalizados e processos de coaching simples e eficazes para gerar um resultado prático para o negócio.
Nosso programa é finalizado com uma estratégia de replicação e atualização do conhecimento e resultados gerados. Este fator de retenção é a chave para a sustentabilidade dos resultados obtidos.”
Ou seja, deixa-se de tentar seguir a risca a receita de bolo do PMBOK, mesmo que o próprio PMBOK informe que o que ele oferece são melhores práticas e não uma receita de bolo, e passa a entender a empresa, o ambiente, as pessoas e adquirir visão sistêmica e chegar na Quinta disciplina de Peter Senge.
Focar no negócio, e não nos processos e metodologia. Gerar resultados que possam ser financeiramente mensurado. Será este o nosso novo desafio? Ou sempre foi este o nosso desafio?
Desenvolvedor de Negócios Inovadores, Presidente do Comitê de Inovação da Amcham Curitiba, Mentor de Startups da PUC/PR, Consultor MPE, engenheiro, mestre, pai, marido e curioso por natureza.
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