Processos de Inovação

Quando se aborda o tema “Processo de Inovação”, é comum escutar que inovação tem que ser livre, que processos irão bloquear a geração de ideias, etc. Será Verdade ?

Processos de Inovação

Publicado para Inovação, em 23 de junho de 2015 23:58h

Quando se aborda o tema “Processo de Inovação”, é comum escutar que inovação tem que ser livre, que processos irão bloquear a geração de ideias, etc. O que deixa claro uma confusão na compreensão da definição das palavras processo e Inovação. As empresas precisam sim de um processo de inovação e não importa o seu tamanho e existem fontes de apoio no mercado para criação desta cultura de inovar com processos.

Processo (do latim procedere) é um verbo que indica a ação de avançar, ir para frente (pro+cedere) e é um conjunto sequencial e particular de ações com objetivo comum.

De acordo com Christopher Freeman, Inovação é o processo que inclui as atividades técnicas, concepção, desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados) processos.

As empresas [principalmente em época de crise] usam muito a palavra Inovação para encontrar um meio de superar a crise ao invés de criar um Processo de Inovação contínuo, que a perpetue no mercado e a deixe mais robusta para superar as épocas de crise. Criar um processo que ajude a empresa a avançar, ir para frente no mercado, sair de seu ponto de estagnação. Criar um conjunto sequencial e particular de ações, claramente conhecidas pelos membros da empresa, com um objetivo comum: gerar novidades ou renovar.

Ou seja, fazer certo da primeira vez e parar de “reinventar a roda”.

Um processo serve para apoiar as tomadas de decisões, registrar o que deu certo e errado, aprender e auxiliar uma empresa a fortalecer sua cultura.

Agora que temos um processo, vamos começar a inovar e, automaticamente, as pessoas começam a pensar em como gerar ideias e inventar coisas, ou melhor, “inventar moda”. Isso não é inovação, é apenas parte dela. Como a definição de inovação acima coloca: “…comercialização de novos …”, “… exploração econômica…’, Inovação precisa gerar “Mais e melhores notas fiscais”, expressão utilizada no Instituto CESAR. Ou seja, gerar receita, lucratividade.

Então porque grandes ideias, dentro de grandes ou pequenas empresas não evoluem? Muito provavelmente porque a pessoa que criou a ideia fez apenas o 1% do trabalho. Como assim? Lembram da frase de Thomas Edison: “A Genialidade é 1% inspiração e 99% transpiração! ”. Logo, quem é o time responsável por pegar esta ideia genial, que salvará a empresa e fazer um CANVAS? Ou mais detalhado, um Plano de Negócios? E nele trazer claramente uma hipótese de monetização da ideia, que dentro de um processo de inovação deverá passar pela aprovação de algum comitê que autorizará o investimento, definirá sponsors para ideia e a apoiará até a mesma ser pivotada ou ir ao mercado.

Digamos que conseguimos rodar o processo, conseguimos um plano de negócios de qualidade, agora então existe uma hipótese que de que esta ideia irá monetizar. Desta forma a ideia pode sim ser considerada INOVAÇÃO e desejo sucesso na jornada que acompanhará esta sua inovação.

Para aqueles que entendem que processo de inovação é conseguir definir um caminho de como monetizar uma melhoria, existem empresas e material que podem ser utilizados nesta jornada:

Agora, de posse das ferramentas, “mova o mundo” e torne seu projeto um sucesso, e o mais rápido possível, pois o mundo não para e janelas de mercado se abrem e fecham muito rápido.

Por Claudio Navarro, junho de 2015.

 


Sobre

Desenvolvedor de Negócios Inovadores, Presidente do Comitê de Inovação da Amcham Curitiba, Mentor de Startups da PUC/PR, Consultor MPE, engenheiro, mestre, pai, marido e curioso por natureza.

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